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3 passos financeiros a seguir antes de investir em ações

3 passos financeiros a seguir: O mercado acionário é um grande potencializador de riquezas. Por meio dele, é possível construir um patrimônio sólido e perene, passível de durar gerações caso seja bem cuidado.

No entanto, antes de se tornar um investidor de bolsa, é fundamental dar alguns passos para trás e fortalecer as bases primeiros. Afinal, construir uma casa sobre uma fundação forte é mais importante do que a aparência final da morada.

3 passos financeiros a seguir

Parafraseando o lendário investidor Warren Buffett: “É impossível fazer um bebê nascer em 1 mês engravidando 9 mulheres.” Em outras palavras, pular etapas é um dos piores erros cometidos por investidores iniciantes, que não dispõem da paciência necessária para se construir um bom portfólio de investimentos.

Portanto, vamos aos 3 passos financeiros iniciais que todo investidor deve seguir antes de entrar no mercado acionário:

I. Construir seu orçamento financeiro pessoal

Em uma planilha simples, o investidor pode elencar os meses em colunas e os gastos em linhas, devidamente agrupados em classes (Gastos com saúde, lazer, moradia, educação, etc).

Assim, o indivíduo ou a família conseguem construir uma visão clara e objetiva da sua vida financeira. Podem enxergar, com clareza, o quanto entra de receita e o quanto sai de despesa.

Se torna possível, ainda, mapear os ativos (imóveis alugados, investimentos financeiros diversos, etc.) e passivos (um financiamento imobiliário, a faculdade própria ou dos filhos, etc). E por fim, determinar o que de fato há de saldo positivo, que nada mais é do que o patrimônio líquido.

Então, com esse mapeamento feito é possível determinar o nível de endividamento e o potencial de aporte mensal. E mesmo que pareça óbvio, muitas pessoas mal sabem o quanto gastam ou ganham no mês.

Um completo caos financeiro.

II. Determinar a necessidade de liquidez e construir a reserva de emergência

Na correria do dia-a-dia, dificilmente paramos para pensar nas incertezas que nos rodeiam. Um pneu de carro furado, um gasto inesperado ou mesmo um grande amigo ou familiar precisando de ajuda são situações que podem impactar substancialmente os recursos financeiros de alguém.

Por isso, é fundamental estabelecer uma reserva de emergência que abarque a necessidade de liquidez de uma família e/ou indivíduo, que os resguarde no curto prazo. Para isso, há uma métrica muito comum no mercado e que foi importada do modelo de americano de assessoria financeira.

Cálculo da Reserva de Emergência

Essa métrica determina que a família e/ou indivíduo construa uma reserva de emergência baseada no custo de vida mensal. Quanto maior for esse custo, maior será a reserva, que pode ser definida assim:

12 x CUSTO DE VIDA MENSAL: Ideal para Empresário e Autônomos, que dependem da sua produtividade para ganhar mais ou menos dinheiro a cada mês.

6 x CUSTO DE VIDA MENSAL: Desenhada para profissionais assalariados, por possuírem uma estabilidade maior em relação a empresários e autônomos.

3 x CUSTO DE VIDA MENSAL: Feita para Servidores Públicos concursados, os quais tendem a possuir uma maior estabilidade financeira e sofrer menores impactos frente às incertezas do cotidiano.

EXEMPLO: Um indivíduo que possui em torno de R$ 3.000,00 de gastos no mês, se for um:

FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONCURSADO: Reserva de R$ 3.000,00 x 3 = R$ 9.000,00 – é a sua necessidade de liquidez.

EMPRESÁRIO/AUTÔNOMO: Reserva de R$ 3.000,00 x 12 = R$ 36.000,00 – é o montante necessário para sua reserva de emergência.

ASSALARIADO: Montante de R$ 3.000,00 x 6 = R$ 18.000,00 – É o valor ideal para compor sua reserva de emergência.

Com o curto prazo devidamente resguardado de eventuais imprevistos, o aspirante a investidor pode pensar em aportar dinheiro para o longo prazo.

Mas antes disso, há um último e importante passo a se tomar.

III. Plano para emergências maiores

Depois de ter feito um “pente fino” na sua vida financeira e ter construído seus fundos emergenciais, é natural pensar que não há outro passo senão o investimento visando longo prazo, visando a construção de um patrimônio financeiro suficientemente grande para suprir seu estilo de vida futuro.

Mas, e se ocorrer um problema de saúde inesperado no meio do caminho? Naturalmente o indivíduo tende a utilizar os seus recursos financeiros para cobrir gastos com invalidez e/ou com uma doença inesperada e grave.

E aquilo que ele levou anos, quiçá décadas para construir, é corroído em poucos meses. Portanto, há aqui uma necessidade de cobertura contra imprevistos também, porém estamos falando de incertezas mais sérias e graves, que demandarão recursos financeiros de qualquer maneira.

Portanto, seja você um indivíduo ou mesmo uma família, é fundamental que os geradores de renda desses núcleos estejam cobertos contra tais incertezas.

Inclusive, há opções bem interessantes no mercado, que permitem contribuições por períodos menores do que os convencionais 30 anos e ainda constituem uma reserva resgatável ao longo do processo.

Além disso, é muito comum vermos pais americanos, europeus e asiáticos se preocuparem com tais imprevistos já quando seus filhos são bebês.

Eles já se preparam com antecedência para o caso de eles virem a faltar e seus herdeiros não ficarem descobertos e impedidos de prosperar como cidadãos.

Base sólida

Depois de ter construído uma fundação forte ao seguir esses três passos, o investidor pode finalmente aportar recursos para a sua liberdade financeira.

E seguindo estas simples porém importantes etapas, o indivíduo e/ou família caminhará tranquilamente rumo aos seus objetivos de vida.

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